Você vai pra PEDRA DA GÁVEA se divertir, se superar ou simplesmente assume o risco de perder a vida por uma foto? Vale a pena morrer ou sofrer acidentes graves, só por causa de uma foto ?

Parece uma resposta óbvia, mas com a chegada do verão e a corrida desenfreada por uma modinha que parece que se instalou entre principiantes e amadores dos esportes de aventura que é a busca da melhor foto para postar nas redes sociais, algumas pessoas não se dão conta que existem e nem a utilidade dos equipamentos de segurança.

Provavelmente você já ouviu algumas dessas frases:  “ é só uma ilusão de ótica “  , “ já sou adulto e faço o que quiser da  minha vida, “ tem nada a ver “, “ sem choro e suor, sem vitória “ e etc, não aceito ninguém se meter na minha vida, sou aventureiro “ e etc ...

Pois bem, a Pedra da Gávea tem uma triste estatística: é a montanha com mais acidentes do país, fruto de uma série de fatores que não são levados em consideração na prática de esportes, Como não levar cordas para as subidas ou descidas, sentar “na cadeirinha “ pra tirar foto, deitar ou ficar em pé na beira dos precipícios pra fazer uma boa pose “com fundo legal”  ou fazer ‘uma boa impressão de ótica”.

Segundo o Comandante do CBMERJ ( Corpo de bombeiros militar do Estado do Rio de Janeiro ) é quase uma tentativa de suicídio a pessoa se colocar na beira do precipício para tirar uma simples foto, pessoas estão morrendo só por causa de uma foto. Disse ainda que para cada acidente é necessário destacar 18 homens e 2 helicópteros para o resgate desse acidentado. Algumas pessoas dizem que não devem satisfação a ninguém e que ela tem o direito de fazer o que quiser porque a vida dela, só que essa pessoa tem que lembrar que se ela sofre um acidente grave, vai dar um trabalhão para os bombeiros que poderiam estar apagando algum incêndio mas que é necessário ficar ali na Pedra da Gávea por quase 6 horas, que é o tempo médio para qualquer resgate ali.

Antes de subir a pedra da gávea ou qualquer outra montanha é bom você verificar algumas questões que são irrelevantes para a sua segurança. A princípio vamos atentar para o grupo que você está indo, vamos observar juntos se o seu líder tem capacidade de te socorrer em algum dos casos a seguir:

1 – Em caso de picada de inseto que gerou uma forte alergia, o que fazer ?

2- No caso de picada de cobra, qual o procedimento a adotar ? Todas as picadas de cobras de espécies diferentes devem receber o mesmo tratamento ?

3- No caso de fraturas no alto da montanha ou morro, o que se deve fazer ?

4- No caso de hipotermia, como se resolve ?

5- Desmaio por insolação, estafa ou mal súbito, “ os líderes ou guias do grupo “ devem executar os mesmos procedimentos para todos os casos ?

Essas são perguntas sobre fatos que ocorrem corriqueiramente nas trilhas, montanhas e esportes na natureza, mas que são ensinados os procedimentos nos cursos de guia, existe muita diferença entre guias profissionais X “ guias piratas “ são perguntas simples para definir o tipo de profissional que você está confiando a sua vida, pense bem antes de subir a menor pedra que for, no tipo de líder que está guiando o grupo.

Selecionamos algumas pessoas que você pode confiar para te levar ao topo da Pedra da Gávea e outros lugares, outros grupos para você fazer o seu rapel com total segurança.

Aloísio Sampaio, Luciano Eun, Dani Rios, Glauce Barbosa, Philipe Pinheiro ,Tiago Ramos, Romão Trilheiro, Felipe Menezes, Felipe Espósito, Flávia Garcia, Alan Gerarde, Fanny Silva, Ghi Martins, André ( Trilha do Bem),

Grupos de Rapel: Paraíso Radical, Trio Trilhas, No Russ e Cadu Kkxtreme Santos.

Caso você queira denunciar alguém que se diz guia de trilha ou de turismo que não tenha registro no CADASTUR, você pode fazer a denuncia nesse site: 

WWW.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/crtificados.mtrur